Por Courtney Cooper
Poluição plástica nos oceanos da África do Sul: o que isso significa para os tubarões e os oceanos
Os oceanos da África do Sul são alguns dos mais biodiversos do mundo, lar de uma ampla gama de vida marinha, incluindo as espécies icônicas e ameaçadas de tubarão que povoam suas águas costeiras. No entanto, os oceanos enfrentam uma ameaça crescente na forma de poluição plástica, que está causando estragos nos ecossistemas marinhos. À medida que a crise da poluição se aprofunda, o impacto sobre os tubarões e a saúde geral dos oceanos se torna cada vez mais preocupante. Neste artigo, analisamos a poluição plástica na África do Sul e como ela afeta os tubarões e os oceanos.
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O crescente problema da poluição dos oceanos
A poluição plástica nos oceanos é uma crise global, e a África do Sul não é exceção. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, mais de 8 milhões de toneladas de plástico entram nos oceanos do mundo todos os anos, com uma proporção significativa chegando às costas de países como a África do Sul. Em um estudo de Plástico SA em 2020, foi revelado que a África do Sul gera cerca de 2.6 milhões de toneladas de resíduos plásticos anualmente. Apenas cerca de 40% desse plástico é reciclado, e grande parte dele acaba no oceano, onde tem um efeito devastador na vida marinha.
Os resíduos plásticos entram nos oceanos por vários meios, incluindo lixo na terra, despejo de resíduos e escoamento de rios e bueiros. O litoral da África Austral, que se estende por mais de 3,000 quilômetros, é especialmente vulnerável, com grandes volumes de detritos plásticos chegando às praias e sendo levados pelas correntes oceânicas. Rede Sul-Africana de Observação Ambiental (SAEON) relataram que mais de 80% do lixo marinho encontrado nas praias locais é composto de plástico, sendo plásticos descartáveis, como garrafas, sacolas e canudos, os culpados mais comuns.


O Impacto do Plástico na Vida Marinha e nos Tubarões
A poluição plástica representa ameaças significativas aos tubarões, tanto direta quanto indiretamente. Os tubarões podem ficar presos em detritos plásticos como sacos e garrafas, prejudicando sua capacidade de caçar ou nadar, levando a ferimentos ou morte. Um estudo de 2019 da Universidade da Cidade do Cabo descobriu que mais de 60% das espécies marinhas na África do Sul encontraram emaranhamento plástico. Os tubarões também ingerem microplásticos ao consumir peixes menores que comeram plástico, o que introduz toxinas prejudiciais em seus corpos, afetando a reprodução e o crescimento.
A poluição plástica também interrompe a cadeia alimentar, esgotando os estoques de peixes e dificultando a busca por alimentos pelos tubarões, colocando ainda mais em risco suas populações.

A saúde do oceano está em jogo
Os efeitos da poluição plástica não se limitam a espécies individuais como tubarões. Todo o ecossistema marinho está sofrendo. O lixo plástico prejudica os recifes de corais, perturba os habitats costeiros e reduz a biodiversidade geral dos ambientes oceânicos. À medida que os plásticos se degradam, eles liberam produtos químicos tóxicos na água, poluindo ainda mais o habitat.
A Departamento de Assuntos Ambientais (DEA) na África do Sul relata que a poluição plástica é uma das ameaças mais significativas à biodiversidade marinha no país. Além dos impactos físicos na vida marinha, a poluição plástica também dificulta a capacidade do oceano de sequestrar carbono, contribuindo para a aceleração das mudanças climáticas. A perda de biodiversidade, agravada pela poluição, enfraquece a resiliência natural do oceano a esses desafios globais.
Os tubarões não são apenas vitais para a saúde dos oceanos da África do Sul, mas também desempenham um papel essencial na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas marinhos. Protegê-los da poluição plástica é crucial para garantir a sustentabilidade dos tubarões e do ambiente oceânico. Organizações de conservação, como Observadores de tubarões, Fundação Save Our Seas e Apex Shark Expeditions, estão trabalhando ativamente para proteger as populações de tubarões, ao mesmo tempo em que defendem práticas mais sustentáveis que reduzam o desperdício de plástico no oceano.
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